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Apuração e empatia são chaves para a comunicação estratégica de qualidade, diz Wendel Palhares em workshop

Publicada em 30/04/2025 às 12:19h | Ana Beatriz Rodrigues / Agência Alagoas 

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Apuração e empatia são chaves para a comunicação estratégica de qualidade, diz Wendel Palhares em workshop
 (Foto: Agência Alagoas)


O secretário de Estado da Comunicação, Wendel Palhares, foi um dos palestrantes desta terça-feira (29) no Workshop de Comunicação Política, que ocorreu no auditório do Sebrae. Wendel falou sobre crise, influências e estratégias: o caso de Endy Mesquita. O evento teve como objetivo expandir o conhecimento, fazer conexões e discutir as temáticas mais atuais da comunicação pública, em especial a comunicação política.

 

O caso Endy Mesquita se refere a uma ação de vandalismo que o ateliê da empresária e influenciadora digital alagoana sofreu no início do mês de abril. O ateliê fica localizado no bairro da Ponta Verde, em Maceió.

 

A loja foi danificada e produtos foram furtados, com a empresária expressando sua revolta nas redes sociais. A postagem chegou a mais de 4 mil comentários, grande parte deles citando o Governo como principal culpado pelo vandalismo, gerando o que, na comunicação, trata-se como crise.

 

Wendel enfatizou que, em situações críticas, o primeiro passo é a apuração rigorosa dos fatos. A estratégia adotada pela equipe da Secom envolveu a apuração e verificação de informações junto à Segurança Pública e à própria vítima. A partir dessa apuração foi possível apresentar a versão correta sobre o ocorrido, evidenciando que a Polícia Militar cumpriu seu papel ao prender o suspeito em três situações, mas que ele havia sido liberado posteriormente por decisão judicial.

 

“Antes de pensar em qualquer estratégia, é preciso entender a história de forma completa, ouvir todas as fontes e compreender as dores envolvidas. Quando apuramos, descobrimos que houve prisões e soltura pela Justiça, e a percepção de culpa recaiu sobre o governo. Mas, com a informação apurada e circulada estrategicamente, o entendimento se altera e a responsabilidade é corretamente atribuída, que neste caso, é da Justiça”, explicou.

 

De acordo com Wendel, a secretaria atua em três pilares: empatia, respeito e responsabilidade, valores que, segundo ele, norteiam a comunicação pública em momentos de crise.

 

Neurociência para entender o caminho da comunicação

 

Durante o Workshop, o secretário também compartilhou as metodologias utilizadas para análise do público durante a crise. Uma dessas metodologias é conhecida como ‘eyetracking’, ou rastreamento do olhar, que consegue identificar em que pontos dos conteúdos as pessoas focavam sua atenção. Wendel falou ainda da aplicação de técnicas de neurociência, como o uso de eletroencefalograma, para medir os sentimentos gerados pela comunicação oficial.

 

Os estudos indicaram que a maioria dos leitores se concentra no primeiro parágrafo das publicações, na legenda e nas curtidas, reforçando a necessidade de transmitir a mensagem principal de forma clara e imediata.

 

“A gestão estratégica de crise é também uma gestão da percepção. Precisamos entender como as pessoas reagem à informação, onde olham primeiro, o que sentem e como constroem sua opinião. E sempre com empatia e responsabilidade, porque este é o verdadeiro papel da comunicação pública”, concluiu Wendel.




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