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Alagoas

Sesau acende o alerta contra a leptospirose diante dos temporais que atingem Alagoas

Publicada em 20/05/2025 às 16:55h | Josenildo Törres / Ascom Sesau 

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Sesau acende o alerta contra a leptospirose diante dos temporais que atingem Alagoas
A orientação para evitar a leptospirose é não se expor a água de enchentes, alagamentos e inundações  (Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau)


Diante dos temporais que atingem Alagoas desde a última sexta-feira (15) e com base na previsão de que as chuvas devem continuar nesta segunda-feira (19), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) acende o alerta sobre a prevenção da leptospirose. Isso porque, a doença é transmitida pela bactéria Leptospira, que se dissemina por meio da água de enchentes, alagamentos e inundações contaminada principalmente pela urina de roedores, que são os principais vetores.

 

Por ficarem em bueiros e locais com entulhos e deficiência de saneamento básico, os roedores infectados pela bactéria Leptospira urinam nestes locais. Com isso, quando há enchentes, alagamentos e inundações, as pessoas que mantêm contato com esta água contaminada podem ser atingidas pela bactéria, que penetra no organismo por meio da pele desprotegida.

 

Por esta razão, conforme a superintendente de Vigilância e Controle de Doenças Transmissíveis da Sesau, Waldineia Silva, a recomendação é não manter contato com água de enchentes e alagamentos. Caso não seja possível evitar, se faz necessário usar botas e luvas de borracha, bem como manter os ambientes residenciais sempre limpos, para evitar a proliferação de roedores.

 

"A medida preventiva mais eficaz para evitar se contaminar pela bactéria Leptospira é evitar o contato com a água de enchentes e alagamentos. Mas se não for possível, que se tenha pelo menos o cuidado de usar os EPIs [Equipamentos de Proteção Individual], não negligenciando sobre o controle vetorial dos roedores", orienta Waldineia Silva.

 

 

Sintomas da doença

 

Entre os principais sintomas da leptospirose, que costuma se manifestar entre o 1º e o 30º dia após a contaminação, estão febre alta, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômitos e dor muscular intensa, principalmente na panturrilha. Já nos casos mais graves, o paciente pode ser acometido por insuficiência renal e hemorragia pulmonar, o que aumenta a probabilidade de morte.

 

Segundo dados da Sesau, este ano, no período de janeiro a abril, foi registrado um caso, mas não houve óbito. Já no ano passado foram notificados 40 casos e seis óbitos. Os dados foram tabulados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), vinculados ao Ministério da Saúde (MS).




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