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Política

Depois da Rússia, Lula vai à China e intensifica aposta brasileira em aproximação com o Brics

Publicada em 10/05/2025 às 22:55h |  

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Depois da Rússia, Lula vai à China e intensifica aposta brasileira em aproximação com o Brics
Cúpula do grupo será realizada no Brasil em julho; bloco está em expansão com entrada de países emergentes como Indonésia, Arabia Saudita e Etiópia.  (Foto: Reprodução)


Após visitar a Rússia a convite do presidente Vladimir Putin, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue para a China, em uma agenda que reforça o foco do governo brasileiro no Brics, cuja sede da cúpula em 2025 será o Brasil.

 

  • O Brics é um grupo formado pelas chamadas economias emergentes, composto por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.

 

Na Rússia, Lula se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e também irá se encontrar com o presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim.

 

Durante a presidência rotativa do Brics em 2025, o Brasil tem promovido iniciativas voltadas à governança global, incluindo propostas para a regulação da inteligência artificial e o fortalecimento de instituições multilaterais como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

 

Nesse contexto, o Brics busca ampliar sua influência com o convite para que novas nações emergentes façam parte do grupo.

A Cúpula do Brics será realizado em julho, na cidade do Rio de Janeiro. O evento reunirá líderes dos países membros do grupo e nações parceiras. Sob a presidência rotativa do Brasil, a cúpula terá como foco a reforma da governança global e o aprofundamento de parcerias estratégicas.

Em solo russo, a agenda de Lula incluiu a participação na cerimônia do 80º aniversário do Dia da Vitória, evento que marca a derrota do regime nazista na Segunda Guerra Mundial. O movimento foi apontado por analistas como “mensagem ruim para a democracia”.

Na China, Lula participa de encontro entre representantes da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e o presidente chinês Xi Jinping.

A China é o principal parceiro comercial do Brasil, e o governo brasileiro avalia que há espaço para ampliar as exportações para o país asiático.

 

Trump e China e Rússia e Ucrânia

 

Segundo o embaixador Eduardo Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil manterá postura de neutralidade ativa em relação ao conflito na Ucrânia, defendendo o respeito ao direito internacional e a busca por uma solução pacífica.

 

“Temos interlocução com todas as partes, inclusive com a Ucrânia. O Brasil conversa com todo mundo”, afirmou Saboia.

Sobre a guerra tarifária iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o secretário afirmou que apesar de a China ser o principal destino das exportações brasileiras, superando União Europeia e Estados Unidos, a relação com os chineses não representa um afastamento dos Estados Unidos.

 

“Temos uma agenda mais ampla do que uma conjuntura. O Brasil preza sua relação com os EUA e não faz com a China algo que se contrapõe a essa relação”, explicou.

 

Ele também ressaltou que o Brasil busca diversificar sua pauta exportadora e atrair investimentos de diferentes regiões, como o Sudeste Asiático.

 

Por Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília




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